Grupo gerador hídrico Francis da Levada de Tomar
Grupo gerador hidráulico instalado em 1924, constituído por turbina tipo Francis, fabrico AME, com volante de balanço acoplada por correia de transmissão a um alternador Asea.
A Central Elétrica da Levada de Tomar, classificada como património de Interesse Público, preserva o imóvel do século XX e, conservado in situ, um importante conjunto de equipamentos que permitem interpretar e futuramente apresentar ao público, no contexto do Museu da Levada, três formas de produção de energia elétrica: hidráulica, a vapor e a diesel.
Reportando a história do imóvel a partir do século XX, foi a 1 de Junho de 1902 que a empresa
Cardoso d’Argent inaugurou a primeira central elétrica, construída no espaço de antigos lagares da Ordem de Cristo e destinada a fornecer eletricidade às 100 lâmpadas de 16 velas na cidade de Tomar. Tendo sido seguidamente vendida a Jean Bourdain e Cia, em 1909 a central deixou de funcionar devido a uma grande cheia. A iluminação da cidade voltar a fazer-se a petróleo.
Em 1910, a central elétrica foi vendida à Sociedade Manuel Mendes Godinho, com o propósito de vir a alimentar também a moagem A Portuguesa. Em 1916, a empresa ampliou a central, que veio a receber sucessivos novos equipamentos. Para uma turbina a vapor (em 1919), terá sido instalada uma caldeira geradora, de tubos (mais tarde destruída), equipada de uma chaminé de tijolo e respetiva conduta, as quais se mantiveram até hoje e fazem parte do conjunto patrimonial.
Na década de 1950 a concessão de eletricidade terminou, ficando a central apenas a trabalhar para a Sociedade Manuel Mendes Godinho e a cidade de Tomar passou a estar ligada ao fornecimento da barragem de Castelo de Bode.
Em 1976, a Central Elétrica acolheu uma Exposição de Arqueologia Industrial, a primeira realizada no nosso país.
Grupo gerador hidráulico instalado em 1924, constituído por turbina tipo Francis, fabrico AME, com volante de balanço acoplada por correia de transmissão a um alternador Asea.
Grupo hidráulico instalado em 1944 composto por turbina de hélice de fabrico Meyer acoplada a um alternador de marca Asea; a partir de 1953 passou a fornecer energia para fins industriais, funcionou até por volta de 1996 para alimentar os motores da moagem A Portuguesa.
Motor diesel Winterthur de 120 CV, de alta compressão, com três cilindros, instalado em 1927 para fornecer energia à cidade